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sábado, 8 de novembro de 2014

O Café em Ponte Nova (e região)

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O café na região de Ponte Nova nunca teve um grande destaque devido as solos que não eram muito férteis para seu plantio. Mas no ano de 1911, o município de Rio Doce que nessa época pertencia a Ponte Nova começou a se empenhar na produção cafeeira nas principais fazendas daquela região, Gomes e Minhocas. Eram situadas a 366 metros de altitude com uma área de 520 hectares de produção.
  Mas no ano de 1921 Rio Doce foi emancipada, se tornando uma cidade independente e produzindo mais café que da época que pertencia ao nosso município. Produzia 7.395.000 quilos de café por ano e teve uma expansão na área de cultivo com uma plantação cafeeira que chegava a 42.466 hectares de terras. E mesmo assim não era uma grande produção comparada a outras cidades como Mar de Espanha, Caratinga, Além-Paraíba, Carangola, dentre outras.
   Naquela época o cultivo do café até chegar nas casas demoravam meses e meses, e depois que ele era recolhido ficava exposto muitos dias no sol para eliminar as suas impurezas e depois serem lavados novamente. Como não era uma produção de grande porte o café riodocense era cultivado nas cidades que estavam em torno das fazendas.
  Com o passar do tempo o cultivo cafeeiro foi diminuindo bruscamente nessa região, pois as pessoas estavam migrando para os centros urbanos onde tinha uma maior geração de empregos com melhores remunerações salariais. Então a mão de obra nas fazendas foram acabando e aos poucos os agricultores que ali trabalhavam não estavam dando conta de toda aquela terra, fazendo com que o solo fosse perdendo qualidade sem condições de produzir pés de café. Isso ocorreu não só em nossa região mais em todo o mundo permanecendo intactas só aquelas regiões que geravam cafés para comercialização interna e externa em grande quantidade. Pois os proprietários de terras substituíram a mão de obra pelas maquinas, gerando assim um grande beneficio para a sociedade pois era cultivado em maior quantidade e em menos tempo. Sendo uma técnica tão precisa que até hoje é usada e de uma maneira bem melhor do que nas décadas passadas para melhor atender as proprietários, ao capitalismo e a sociedade.

Fonte: Livro O CAFÉ , Rio de Janeiro de 1934, 2° volume, edição do departamento nacional do café.
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Criado por 12 alunos do Colégio Salesiano Dom Helvécio desde 9º ano do Ensino Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio, para um projeto cultural dentre os meses de Outubro e Novembro de 2014.

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